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COORDENADORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Atualizado: 7 de jun. de 2023

A importância na implantação e implementação de projetos de inovação tecnológica nos processos de instrução profissional em uma organização.


 

COORDENADORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
COORDENADORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

 

O uso de tecnologias inovadoras no ambiente tornou-se uma forte realidade durante a pandemia e agora na pós pandemia, forçando as organizações corporativas a implementarem e implantarem projetos que contribuam para o processo de aprendizado. O objetivo deste paper é destacar a importância do papel da coordenadoria de tecnologia educacional não apenas no planejamento, mas também na execução e controle das ações necessárias para manter um ambiente de aprendizado cada vez mais ágil e seguro, seja através de recursos virtuais ou presenciais, para isso será utilizada a metodologia que busque compreender as características dessa coordenadoria identificando padrões apresentados pela literatura utilizando uma abordagem qualitativa e exploratória, não tendo por finalidade esgotar um assunto tão relevante para a sociedade, mas abordar de forma clara e objetiva os impactos de uma gestão especializada de tecnologia na área educacional. Podemos concluir que o assunto a ser abordado traz luz para o segmento educacional ressaltando a importância latente de um mercado em expansão que poderá mudar não só a forma de aprender como também a adaptabilidade de um novo perfil de alunos, cada vez mais inseridos neste contexto tecnológico, desde a mais tenra idade.


 

Introdução


A coordenadoria tecnológica educacional em um cenário de aprendizado cada vez mais exigente torna-se um desafio para qualquer gestor, esta especialidade profissional surgiu de uma necessidade de garantir o aprendizado nas instituições que desejam oferecer serviços educacionais de maior qualidade, transpor barreiras geográficas, diminuir custos operacionais e aumentar a capacidade de entrega.

Muitos autores e pesquisadores demonstram a importância de ter na estrutura das organizações corporativas uma coordenadoria de tecnologia educacional para que possa ser oferecidos cursos e formações de forma mais efetiva, atingindo seus objetivos estratégicos, diminuindo riscos operacionais, proporcionando desta forma uma gestão mais equilibrada e voltada para o resultado.

De forma geral, as tecnologias chegam ao cotidiano das instituições educacionais através dos alunos, que constituem seu corpo discente. Tais atores, por pertencerem a uma geração denominada de nativos digitais, são incentivados ao uso das tecnologias desde sua tenra idade. Ao longo do tempo, crescem executando tarefas cotidianas sempre com o auxílio de aparelhos eletrônicos, e, ao chegarem às escolas, levam consigo um leque de ferramentas tecnológicas que se apresentam como grande novidade para gestores e equipe pedagógica. A busca por um direcionamento metodológico na utilização de tais recursos descortina uma série de fragilidades na dinâmica existentes nas escolas, como a falta de conhecimento dos atores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, bem como a ausência de recursos (Silva et al., 2022).

Pensar em coordenadoria tecnológica educacional se tornou imperativo depois de um cenário pandêmico ocasionado pelo COVID 21, durante 2020 e 2021 a modalidade de ensino a distância foi intensificada, em todos os níveis educacionais, com este movimento surgiu a necessidade de mudar o parque tecnológico para se adequar a esta nova realidade, em um curto espaço de tempo, para que não tivesse prejuízo da grade acadêmica dos estudantes.

Diante deste cenário, este paper busca iluminar este assunto cada vez mais importante seja para instituições públicas ou privadas, e tem por objetivo mostrar a importância de se ter uma coordenadoria tecnológica educacional, para que a gestão dos processos instrucionais seja realizada, através da implantação e implementação dos projetos que envolvam inovação tecnológica.

Metodologia: Compreender as características da Coordenadoria Tecnológica Educacional a partir da identificação de padrões apresentados pela literatura foi base dessa pesquisa que utilizou uma abordagem qualitativa e exploratória, no entanto este paper não tem a pretensão de aprofundar este tema, mas trazer uma abordagem clara e objetiva dos impactos desta coordenadoria na implantação e implementação de projetos de inovação tecnológica nos processos de instrução profissional de uma organização.

Desenvolvimento


Conforme avançamos no tempo novas tecnologias vão surgindo, com a internet das coisas fica claro que o futuro é interativo, mas será que os nossos professores estão preparados ou acompanhando essa revolução 4.0?

É um processo de aculturamento que se inicia, leva-se tempo e investimento em novos softwares e equipamentos, além de muito treinamento para que de forma orquestrada os projetos que envolvem essas tecnologias inovadoras sejam de fato realizados.

Diante deste contexto devemos refletir sobre o papel do professor coordenador diante deste desafio enfrentando todas as adversidades, como crenças, os gostos, o interesse, as práticas e a capacidade de gestão social e cultural de todos, inclusive, do professor mediante sua sala de aula, bem como as rejeições e as distorções quanto ao manuseio dos recursos e quanto a funcionalidade dos aplicativos.

Observa-se, por outro lado, estudos sobre a tecnologia na educação que se inserem numa lógica determinista, a qual tende a considerar que as tecnologias de informação e de comunicação (TIC) fazem surgir novos paradigmas ou perspectivas educativas (Sancho, 2006). Segundo esta abordagem, a tecnologia não é inteiramente controlada pelo homem (como se concebe numa visão instrumental); é ela que, utilizando-se do avanço do conhecimento do mundo natural, verdadeiro e neutro, molda (e empurra para um futuro cada vez melhor) a sociedade mediante as exigências de eficiência e progresso que estabelece.

Podemos supor que a formação dos professores, tanto pedagógica quanto técnica, daria suporte suficiente para que o trabalho com tecnologia seja significativo, no entanto vale lembrar que os laboratórios móveis também trazem flexibilidade para o processo pedagógico, pois proporciona para aos usuários trabalharem no seu próprio ritmo, permitindo que vários assuntos possam ser abordados em tempo real.

Do ponto de vista da implantação e implementação de projetos tecnológicos inovadores a resistência pode aparecer em qualquer etapa do processo, devendo-se considerar ainda que o sucesso do projeto depende de todos os envolvidos.

Assim, as tecnologias de suporte ao processo educativo não garantem uma revolução educacional, mas reconfiguram o “campo do possível” (PERAYA, 2002, p. 49), evidenciando que o uso de mídias e respectivas linguagens para expressão e representação das informações trazem mudanças ao ensino e à aprendizagem, influenciadas pelas propriedades intrínsecas das tecnologias empregadas, cujas potencialidades e limitações precisam ser compreendidas a fim de permitir a criação de condições favoráveis para a aprendizagem.

A escola precisa buscar em seus projetos a inovação, reestruturar sua grade curricular e revisar todos os parâmetros, pois quando a transformação vem de dentro os resultados são mais duradouros e garantem o sucesso de qualquer projeto inovador. Podemos supor que o conhecimento na ação só é pertinente se for flexível e se apoiar na reflexão na e sobre a ação.

É necessário que o corpo docente se sinta parte do projeto, o engajamento é a chave para o sucesso de qualquer empreendimento, um programa de formação continuada pode desenvolver habilidades e competências necessárias para unir a tecnologia com as práticas pedagógicas.

Segundo Freitas (2010), nessa era tecnológica, o papel é de suma importância do coordenador da tecnologia educacional, no contexto sobre a busca do conhecimento nessa era digital, passa a ser o de criação de um ambiente aberto, dinâmico, motivador e envolvente, para as buscas dos resultados satisfatórios diante do projeto pedagógico escolar.

O ponto chave da questão da implementação dos sistemas tecnológicos na educação vai além da sua utilização no processo de aprendizado, trata-se de uma produção cooperativista entre professores, alunos e colaboradores, fazendo-os refletir e tirá-los da zona de conforto onde o professor, passa a ser apenas o transmissor do conhecimento e as técnicas e o aluno receptor, elevando a busca do conhecimento a um degrau mais elevado de pluralidade de informações e discussões que serão de grande valia para ambas as partes. (Gomes, 2004).


Considerações Finais


A literatura trata o papel da coordenadoria tecnológica educacional como de suma importância para o sucesso dos projetos inovadores tanto na área docente como em todo o processo de aprendizado.

No entanto percebe-se que a tecnologia aplicada serve apenas como um meio para que os processos educacionais possam atingir seus objetivos estratégicos atrelados ao plano pedagógico, além de viabilizar através de laboratórios móveis, entre outros recursos tecnológicos a flexibilidade e o incentivo para que as aulas sejam mais didáticas e interativas, garantindo um maior engajamento.

O mundo atual está passando por inúmeras transformações, precisamos estar sempre atentos a essas transformações, para que possamos interagir cada vez mais com os alunos, escolas e comunidade; necessidade também, de estarmos sempre em busca de adaptações, mudanças e novos conhecimentos ao saber.

Inicia-se um novo ciclo na era moderna e digital na educação, lembrando que todo processo se inicia em sua implantação, através das análises curriculares, o projeto pedagógico da escola, a equipe envolvida, desde a coordenadoria e o coordenador, os professores envolvidos, os alunos e a sociedade e a implementação passa ainda a ser de fundamental importância para a continuidade séria e dinâmica sempre buscando os resultados esperados. (Moran, 2007).

No que tange o papel da implementação dos projetos, verifica-se que é o momento de alinhar as dificuldades e divergências, através de reuniões e feedbacks para cada vez mais, chegar ao objetivo. Esse paper poderá ser mais aprofundado na busca de instituições que já utilizam as ferramentas digitais para ver o andamento e a possibilidade de novas implantações em escolas, medindo assim os resultados, as vantagens e as desvantagens, pois, colocando na balança a tendência é mais positiva que negativa.


Referências Bibliográficas


Silva, J. J., Medeiros, G. C. M., Souza, A. M. (2022). Contribuições do PIBID para a formação inicial de professores de Física: aplicação da oficina projetor de celular. Brazilian Journal of Science, 1(3), 52-57.

Sancho, J.M. (Porto Alegre: ArtMed, 2006. p. 15-41) De tecnologias da informação e comunicação a recursos educativos. In: SANCHO, J. M. et al. Tecnologias para transformar a educação.

Peixoto, J. (ANPEd, 2008b. p. 27-43) Culturas digitais juvenis e as funções das tecnologias de informação e de comunicação na escola. In: GALVÃO, A.C.T.; SANTOS, G.L. Educação: tendências e desafios de um campo em movimento. Brasília, DF: Líber Livro.

Tiballi, E.F.A. (1998). Fracasso escolar: a constituição sociológica de um discurso. Tese (Doutorado em Educação) –Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Peraya, D. O , (2002)ciberespaço: um dispositivo de comunicação e de formação midiatizada. In:

ALAVA, S. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais? Porto Alegre: Artmed.

Freitas, Maria Teresa, (2010). Letramento digital e formação de professores, Belo Horizonte, MG, Educação em Revista, v.26.

Gomes, Margarita Victoria, (2004). Educação em rede: uma visão emancipadora. São Paulo, Cortez.

Moran, José Manuel et al, (2012). Novas tecnologias e mediações pedagógicas. Campinas, SP, Papirus

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